Universidade de Aveiro
  Departamento de Biologia
  Estágio:  «Genética Forense...do local do crime ao laboratório»
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O caso no laboratório

Galeria de fotos da Família Romanov

Grupo de trabalho

A perícia

Nos finais do século XX, após a queda da União Soviética (1991), foram encontrados na Sibéria os cadáveres dos membros da família real assassinada no início do século, que se encontravam desaparecidos desde essa altura (1918).

Contudo, em vez de encontrarem os 11 cadáveres, pertencentes às pessoas que estavam naquela casa, apenas foram encontrados 9, ficaram por descobrir os corpos da princesa Anastacia e do príncipe Alexei.

Seguiram-se investigações para identificação dos corpos, primeiramente a partir de características anatómicas que diferenciavam crianças de adultos e, mulheres de homens, posteriormente fizeram-se análises ao DNA mitocondrial que permaneceu nos ossos dos cadáveres, e comparou-se com o DNA mitocondrial do príncipe Philip de Inglaterra, o qual está na mesma linhagem que o da Czarina Alexandra e das suas filhas, permitindo identificar os seus corpos.

Para identificar o corpo do Czar Nicholas II, comparou-se o seu DNA mitocondrial com o de James, Duque de Fife, que tinha a mesmo mtDNA que o Czar.

O DNA mitocondrial está presente no óvulo da mãe e passa de geração em geração, de mãe para filho, isto significa que o mtDNA do pai é diferente do dos seus filhos. Este tipo de DNA é diferente do DNA celular.